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Nos
últimos anos a educação pública brasileira teve um avanço gradativo, a ampliação
e a democratização ao acesso a educação em todos os níveis foram as principais
prioridades do governo federal durante os últimos 13 anos. Aumento no orçamento
do MEC que passou de R$ 33,1 bilhões em 2002, para 86,2
bilhões em 2012; Criação do Programa Universidade para Todos (Prouni) disponibilizando
mais de um milhão de bolsas integrais e parciais a estudantes de baixa renda; o
Reuni ampliou para mais de 240 mil vagas em universidades federais; Fies,
Programa de Financiamento Estudantil, que financiou mais de 370 mil estudantes;
a criação de 214 novas escolas federais; o complemento da União investido no
Fundeb – Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de
Valorização dos Profissionais da Educação, passou de R$ 500 mil reais, em 2003,
para 10,5 bilhões, em 2012.
Nos
últimos meses a população brasileira acompanhou um fato histórico no País, um Golpe Parlamentar, que por sua vez
causou seu impacto no modo de vida do brasileiro. Após o governo de Michel
Temer, por meio do Ministro da Educação, Mendonça Filho anunciar e publicar no
Diário Oficial da União a redução de 78% de vagas em Universidades Abertas no
Brasil; Especialistas do governo afirmar em rede nacional que os salários dos
professores públicos deveriam ser pagos por aulas dadas e não por jornadas semanais;
o Governo Federal afirmar que é preciso enxugar regalias dos professores para
equilibrar cofres de estados e municípios; Ministério da Educação através de
uma Medida Provisória realizar a reforma do ensino médio dispensando aulas de Educação
Física, Artes e Espanhol. Enfim, em poucos meses o governo aplicou seu recado à
sociedade: A escola não é o lugar para o
filho do trabalhador aprender a pensar!
O
deputado federal Nelson Marquezelli (PTB/SP) afirmou em discursão que “Quem não tem dinheiro, não faz faculdade”.
Frase está que virou polêmica na sociedade, fazendo a sociedade induzir os
verdadeiros motivos do Golpe, e que
os políticos estão interferindo no
modelo escolar, “Escolas que formam alunos pensantes e não contribuem para o
sistema”. Os interesses pessoais e econômicos estão sendo a principal visão
do atual Congresso Nacional e do Senado Brasileiro.
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